segunda-feira, 5 de julho de 2010

Futebol nos ensina

1. O Sneidjer da Holanda conta que ao começar o segundo tempo Kaká e Robinho faziam gracinhas, como que tirando sarros do holandes, partida 1x0 a favor dos brasileiros. Ele conta que nem olhou, ficou sério e se controlou.. vejam: se controlou. Será? Se isso for real vale a máxima de que só ri melhor mesmo quem ri por último. Poxa, o General De Gaulle já dizia: "O Brasil não é um país sério". Isso era hora de brincar? ainda na metade do tempo? e o foco? a concentração, onde estava?
2. Alemanha x Argentina. Jogo limpo, sem faltas, sem violência. Não diziam que os violentos eram os argentinos, os chilenos, os paraguaios, e outros latinos?... hmmm ..na verdade quem fez feio mesmo foram os brasileiros. Bacana: argentinos sairam bem, apesar da derrota, não bateram, não brigaram, parabens aos hermanos!
3. Paraguai, Chile, e certamente o Uruguai (se desclassificar), mesmo a Argentina, saem com a sensação de terem dado o máximo que podiam (consciência tranquila, dever cumprido, e ainda recebem homenagens no retorno aos seus países. Já a nossa seleção, muito pelo contrário.
Saideira: no Japão, o jogador Komano (acho que é esse o nome), o único que perdeu o pênalti, foi homenageado pelo prefeito ou governador da cidade ou província onde ele mora. Entendem eles que poderia acontecer com qualquer um, e eles valorizam todo o esforço, todos os acertos. O erro final não foi supervalorizado. Outra cultura, que leva a sério e tem comprometimento. A impressão que passa é que estes sim, dão o sangue por seu país.
O futebol e seus ensinamentos para o dia-a-dia.

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